Censo 2022 revela dados sobre moradores vivendo em favelas no país
O levantamento demográfico identificou no país 16.390.815 habitantes em 12.348 favelas, distribuídas por 656 municípios.
O IBGE considera favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.
As 20 maiores favelas brasileiras agrupam 858,6 mil moradores, representando 5,2% do total da população residente em comunidades pelo país. Dessas mais populosas, oito estavam na região Norte; sete, no Sudeste; quatro no Nordeste; e uma no Centro-Oeste.
Duas favelas do ABC estão entre as 20 maiores do país
As sete cidades do ABC somam 350 favelas e nelas residem 470.472 pessoas, 17,4% dos moradores da região vivem em favelas.
São Bernardo do Campo tem a maior população residente em favelas, 158.274 pessoas, 19,5% do total de moradores da cidade. No entanto, proporcionalmente ao total dos moradores, a cidade com a maior parcela de moradores vivendo em favelas é Mauá. 27,6% dos moradores mauaenses vivem em favelas. Ribeirão Pires é a cidade com a menor proporção de moradores vivendo em favelas (4%). São Caetano do Sul, como se sabe, não tem moradores vivendo em favelas.
São Bernardo do Campo e Mauá tem duas favelas entre as 20 maiores do país em quantidade de moradores. Veja a lista:
Fonte: Censo Demográfico 2022 - Favelas e Comunidades Urbanas | Resultados do universo